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Sérgio Cabelera

quarta-feira, 14 de março de 2012

POESIA DÁ EM ÁRVORE

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Dia 14 de março é o dia da poesia brasileira!

Uma justíssima homenagem ao nosso inesquecível "poeta dos escravos", Antonio Frederico de Castro Alves. Nascido exatamente em 14 de março de 1847 na fazenda Cabaceiras, próxima à vila de Curralinho, hoje cidade de Castro Alves, no Estado da Bahia. 

Poeta famoso por sua verve lírica, com apenas 22 anos presenteava a Literatura Universal com os versos de O Navio Negreiro, a partir do qual, especialmente, ganhou a alcunha de poeta dos escravos

Pois bem. Graças a Antonio Frederico pude comprovar hoje, 13 de março de 2012,165 anos após o seu nascimento, que POESIA DÁ EM ÁRVORE.

Foi exatamente a sensação que tive ao adentrar nessa data os portões do Colégio Estadual Joaquim Inácio de Carvalho - CEJIC, Irará - terra de Tom Zé.

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POESIA DÁ EM ÁRVORE. E das árvores elas nos convidam  a viagens para além daquilo que possamos ver, estritamente vinculado àquilo que somos levados a sentir.

Da árvore vi caindo poetisas do feitio de Nadja Cerqueira, Juci Freitas, Edma Oliveira, Cora Coralina, Cecília Meireles... Todas nos convidando, insistentemente, para vivermos, vivermos intensamente a magia da nossa poesia pessoal com todas as suas vertentes, todos os seus versos.


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Da árvore também vi caindo versos de poetas como Plácido Suares, Manoel Planzo, Edilson Paulo, Sérgio Cabelera, Raimundo Braga Martins, Mário Quintana, Carlos Drumont... intensamente vívidos, intensamente presentes, marcantes, pulsando o peito, fazendo-o mais vivo, mais humano em cada métrica, acentuada no cordel de Kitute de Licinho que também caía da árvore, em cada rima, ou não...


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E como se não bastasse toda a revolução poética, também vi, mais uma vez, que poesia dá Rock, dá Reggae, dá Música com LETRA MAIÚSCULA tocada por gente jovem com "J" de JUNTOS, de JOVIALIDADE, de JARDIM, onde crescem as plantas e tornam-se árvores... de poesia, de música, de rock, reggae... Tudo isso com uma batera absolutamente cordial para com o meio ambiente e a criatividade de que só quer se divertir:

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Enfim, como disse Afonso Romero:

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Aliás o próprio Castro Alves um dia nos disse, e continua a dizer em:

AS DUAS FLORES ³

São duas flores unidas
São duas rosas nascidas
Talvez do mesmo arrebol,
Vivendo,no mesmo galho,
Da mesma gota de orvalho,
Do mesmo raio de sol.

Unidas, bem como as penas
das duas asas pequenas
De um passarinho do céu...
Como um casal de rolinhas,
Como a tribo de andorinhas
Da tarde no frouxo véu.

Unidas, bem como os prantos,
Que em parelha descem tantos
Das profundezas do olhar...
Como o suspiro e o desgosto,
Como as covinhas do rosto,
Como as estrelas do mar.

Unidas... Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rosas da vida
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!



Créditos:¹http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-nacional-poesia.htm²sergio cabelera³http://pensador.uol.com.br/pensamentos_e_poesias_de_castro_alves/

Crônicas Carobenses - A verdade dói

Rapaiz... qui trabai damiséra é esse??!!! Cuma é qui adispois de mais de trinta ano, me vem essa história de Terra toda Plana!?? Inda...