Seja Bem Vindo(a)!!

Aprecie com calma e sem moderação. Esse espaço destina-se a informar. Apenas isso. Informando, pretende dialogar. Dialogando, busca engrandecer a todos que dele participam.

Muito obrigado, volte sempre.

Sérgio Cabelera

quarta-feira, 2 de maio de 2012

NOSSAS ESCOLHAS E NOSSA FELICIDADE

¹

Sabe aquela obrigação de agradar a todos? Pois bem, ela é mais uma das tantas imposições sociais que terminam por nos impedir a conquista da maturidade e felicidade tão desejadas...

Ninguém gosta de se vê em uma situação na qual não possa ser quem de fato é. Algumas vezes até conseguimos disfarçar muito bem, mas esse disfarce não dura muito e logo nos sentimos angustiados, enfadados e até mesmo tristes.

Aí a gente percebe o quanto somos injustos conosco mesmos... O pior disso, é que na grande maioria dessas situações, ao final, constatamos que perdemos tempo e felicidade.

É, felicidade. Por que nesses momentos aprendemos que para ser felizes não dependemos de agradar a ninguém, mas de tão somente sermos sinceros conosco mesmos e honestos com a vida. Os outros devem fazer o mesmo consigo próprios. Mas não nos esqueçamos jamais que ser sincero consigo mesmo e honesto com a vida não significa em nenhuma hipótese desconsiderar quem quer que seja, passar por sobre seus direitos e pontos de vista. Não!!

²

A nossa verdadeira obrigação é sermos felizes!! Isso sim é nossa obrigação, é para onde devem convergir todos os nossos esforços, as nossas ações... Quantas vezes jogamos fora momentos felizes por simples caprichos, simples implicâncias, vaidades?!! E é no ambiente familiar onde mais isso ocorre. Esse ambiente tão importante para o nosso equilíbrio emocional, para o nosso crescimento pessoal é onde mais desperdiçamos oportunidades de consolidarmos nossa felicidade, por mais que repitamos todos os dias o desejo de ser felizes. Infelizmente, esse desejo - embora real - não se converte em atitudes ou ações voltadas para a nossa felicidade pessoal...

Os exemplos para o que digo são muitos e cotidianos.

Dentre todos o mais clássico dos exemplos é a nossa insistência em querer acreditar que os outros são aquilo que imaginamos que sejam, quando nós mesmos sabemos o quanto nos esforçamos para nos aproximar daquilo que as pessoas esperam de nós. Isso independentemente de relacionamentos afetivos.

Por falar em relacionamentos afetivos, quantos casamentos não afundam por causa dessa expectativa exacerbada ou detalhes absolutamente insignificantes que assumem, na nossa visão distorcida da vida e da nossa felicidade, dimensões insuportáveis simplesmente por não se adequar ao nosso modus vivendi particular. Vejamos o caso de uma simples toalha sobre a cama ou um lençol mal esticado após um cochilo após o almoço, ou mesmo ao acordar pela manhã, uma sandália fora do "lugar correto"... e essas pequenas coisas ganham maior importância do que a nossa felicidade, do que a paz em nossa casa, em nossa vida...

Assim é que a nossa felicidade, a nossa PAZ é resultado de nossas escolhas, por mais banais que elas possam aparentar. E uma vez feita a escolha, não adianta apelar para os santos e anjos. Esses bem que tentaram nos alertar, mas nós, em nossa autoconfiança alicerçada em nossas paixões transitórias, fugazes...

³

Depois, como diz o dito popular: Inês é morta.


Créditos das imagens:
1. http://www.taboaonews.com.br/wp-content/uploads/2011/07/felicidade_1_1.jpg
2. http://1.bp.blogspot.com/-j2ws5CjI2rM/TzDbdJ7iATI/AAAAAAAABsI/0L8ar6eHmd8/s1600/best_blog_brasil.jpg
3. http://euamorodrigovila.files.wordpress.com/2011/08/felicidade-1.png

Nenhum comentário:

Crônicas Carobenses - A verdade dói

Rapaiz... qui trabai damiséra é esse??!!! Cuma é qui adispois de mais de trinta ano, me vem essa história de Terra toda Plana!?? Inda...